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Pushing Daisies

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Post by wodouvhaox Wed Apr 09, 2008 8:57 am

Morte, Vida e um Pedaço de Torta

por André Sirangelo

Imagine a cena. Uma mesa redonda no mezanino de um hotel de luxo, luzes baixas, sete pessoas com a atenção focada em um homem esguio que afirma poder trazer pessoas mortas de volta à vida.

Não, não é uma sessão espírita. O homem é Lee Pace, o protagonista de Pushing Daisies, e os ouvintes são os jornalistas que participam da entrevista coletiva realizada para promover a estréia da série no Brasil. Intérprete do confeiteiro Ned e com uma indicação ao Globo de Ouro pelo papel, Pace tenta calmamente explicar o conceito de um dos seriados mais surreais já concebidos para a TV aberta norte-americana. Ele diz:

"É um conto de fadas sobre um cara que pode trazer coisas mortas de volta, e as complicações que vêm com esse dom. E é engraçado, é uma comédia, apesar dos elementos mais dramáticos. É difícil definir. É uma série muito estranha."

Sem dúvida. Além de assar tortas e perturbar os mortos, Ned trabalha ao lado de um detetive particular (Chi McBride) como um tipo peculiar de caçador de recompensas. O ator explica:

"Eu ressuscito pessoas assassinadas, pergunto quem as matou e nós pegamos o dinheiro da recompensa."

Quando uma de suas aventuras o leva a trazer de volta do além sua namorada dos tempos de infância, Chuck (Anna Friel), ele precisa enfrentar o efeito colateral de sua habilidade: se tocar nela de novo, como faz com as outras vítimas, ela morre. Para sempre.

O relacionamento entre Ned e Chuck é a alma e o fio condutor da série criada por Bryan Fuller (roteirista de Heroes e criador de Dead Like Me), e o próprio Lee assume que os dois são almas gêmeas. O que não significa que a situação entre eles não vai render muitos conflitos.

"Não vamos ficar presos a uma fórmula, eu olhando para Chuck e dizendo ’seria bom se eu pudesse te tocar mas eu não posso senão você morre’. Vai ficar mais complicando conforme a relação deles progride. Enquanto isso eles acham jeitos engraçados de lidar com o problema, como se beijar usando filme plástico."

Nos EUA, a série estreou em setembro e conseguiu exibir apenas nove episódios por causa da greve dos roteiristas. A rede ABC decidiu não filmar novos capítulos para a primeira temporada, mas a boa audiência e o sucesso de crítica garantiram a renovação para um segundo ano. Pace revela:

"Vai ser um relançamento. Vamos poder dizer que tivemos três indicações ao Globo de Ouro, usar as recomendações dos críticos e idealmente atrair o público que não assistiu da primeira vez."
Quando perguntado sobre o apoio da ABC e da Warner Bros., o ator confessa que, em comparação ao tratamento dado pela Fox a Wonderfalls (outra série estrelada por ele e criada por Bryan Fuller, cancelada após quatro semanas no ar), a diferença é a mesma “entre a noite e o dia”:

"Pushing Daisies não é como Lei & Ordem ou CSI, onde se você seguir a fórmula do A, B, C e D você tem um programa de uma hora. É diferente, é uma série única. Sem o apoio do estúdio acho que não poderíamos ter feito tão bem."
Com o aval dos executivos, os produtores trouxeram Barry Sonnenfeld (de Homens de Preto) para dirigir os primeiros episódios e criar uma identidade que integrasse visualmente a mistura de romance, drama investigativo e comédia sobrenatural. O resultado é o que Pace chama de “doce”. Ele esclarece:

"Tem tantas coisas na TV que são pesadas e cheias de caras maus. Pushing Daisies é o oposto."

A paleta de cores do figurino e dos cenários, que lembram filmes como O Fabuloso Destino de Amélie Poulain e Peixe Grande e Suas Histórias Maravilhosas, deixa isso bem claro. É um mundo de conto de fadas - mas, ao mesmo tempo, a idéia de um confeiteiro necromante esconde algo estranhamente próximo de um filme de zumbis… Será que isso significa que vamos ver episódios mais sombrios no futuro?

"Veremos sim. Ned matou por acidente o pai da Chuck, e quando isso é revelado ela não fica nada feliz."

Pace, sempre faz questão de ressaltar o outro lado da aparente morbidez de seu personagem:

Ned tem um entendimento da vida e da morte que a maioria das pessoas não têm, por causa de sua proximidade com ela. Ele sabe o quão doloroso é matar alguém, ou perder alguém que você ama. Mas ele também sabe como a vida é boa e como é importante viver do jeito que você quer.
As fatias dessa exótica e bem-sucedida receita podem ser degustadas a partir desta quinta-feira, dia 10 de abril, às 21h, no Warner Channel.

fonte: TeleSéries
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Post by wodouvhaox Thu Jan 15, 2009 2:11 pm

A atriz Kristin Chenoweth, que interpretava a Olive no programa, contou ao site TV Guide que o seriado pode virar filme.
Segundo Chenoweth, o criador da série, Bryan Fuller, já tem a história do longa em mente. "Ele vai responder às questões que ficarão no ar depois que os episódios finais forem exibidos", disse a atriz, fazendo referência ao restante da segunda temporada que não foi exibido ainda, já que a série foi interrompida de repente, depois de 22 capítulos. "Tenho certeza que Fuller não faria uma produção sem os seis principais personagens", completou.

fonte: cinema em cena
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