O Pós-Baile Funk
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O Pós-Baile Funk
Funk Carioca de Berlim
3/4/2007
por Hermano Vianna
Veja só como as coisas acontecem/aconteceram. Tá tudo dominado, tá tudo em rede. Meu amigo Cláudio Manoel, fundador do Pragatecno entre outras excelentes atividades, ficou amigo da Stef, DJ alemã que morou (ainda mora?) em Salvador, que por sua vez conhecia o Daniel Haaksman, DJ e agitador cultural de Berlim. No final de 2003, entrei nesse circuito depois de receber email do Cláudio querendo me colocar em contato com o Daniel, que viria para o Rio "pesquisar o funk carioca". Dei sinal verde para a conexão, pois fiquei curioso: já tinha visto muitos gringos chegarem aqui no Rio para fazer pesquisas musicais, mas geralmente o interesse era samba e outros ritmos considerados mais autênticos. Pela primeira vez eu receberia alguém que queria ouvir apenas pancadão.
Dei uma entrevista para o Daniel, que durante a viagem arrumou tempo para escrever artigo sobre funk encomendado pela Groove, talvez a principal revista de música na Alemanha. Aproveitei o encontro também para entrevistá-lo: queria saber o que na nova música das favelas cariocas tinha chamado sua atenção. Fiquei mais surpreso ainda ao descobrir que seu repertório de informações sobre o Brasil ou a música brasileira era bem precário. Nunca tinha prestado atenção na MPB ou na Bossa Nova, não sabia direito nem reconhecer a voz de Caetano Veloso ou a de João Gilberto. Não tinha nada a ver com aquele gringo clássico que chegava aqui apaixonado pelo filme Orfeu Negro, ou o mais moderninho que tinha descoberto nossa música numa coletânea pós-tropicalista lançada por David Byrne. Seu negócio sempre tinha sido música eletrônica, e era atrás de música eletrônica que tinha cruzado o Atlântico. Daniel me disse que, quando ouviu funk carioca pela primeira vez, sua excitação estética foi comparável à que sentiu quando ouviu jungle também pela primeira vez. Estava tudo ali: a urgência, a crueza, a utilização criativa da tecnologia, a invenção de um novo estilo de bricolagem sonora de extrema potência dançante.
A viagem rendeu muitos bons frutos (além da nossa amizade, que se mantém até hoje). Daniel tinha uma pequena gravadora, a Essay Recordings, que já havia lançado maravilhas como a compilação da Bucovina Club, festa quentíssima que introduziu a nova música cigana para a geração pós-rave européia. Pela Essay saiu, em 2004, a Rio Baile Funk - Favela Booty Beats, primeira coletânea dedicada apenas ao funk carioca lançada fora do Brasil, criando até o nome internacional da música, que estrangeiros passaram a chamar de "baile funk". Foi a partir desse lançamento, reforçado pelas festas do Favela Chic parisiense e pela importantíssima adesão de Diplo e M.I.A. (já que falamos dela: a música nova, Bird Flu, é brilhante), que o pancadão conquistou popozões alucinados pelo planeta inteiro, entrando em cena via os clubes mais centrais e não via os periféricos-favelados.
O sucesso de vendas não foi estrondoso, mas Daniel gostou tanto do funk, e do Brasil bem particular recém-descoberto, que resolveu criar um novo selo - o Man Recordings - para, principalmente, ecoar mais alto a batida do tamborzão. Como nem tudo é tão linear assim - e é bom que seja quase nada linear - o primeiro lançamento do Man foi uma compilação de pós-punk paulistano do início dos anos 80! É por causa dessa não obviedade que considero o Daniel um dos melhores e mais ativos embaixadores que o Brasil jamais sonhou ter - deveria ganhar a medalha do mérito cultural do MinC.
Recebo de vez em quando, pelo velho e tradicional correio, um suculento pacote com pré-lançamentos das gravadoras do Daniel. A mais recente remessa chegou esta semana, com CDs contendo as faixas dos vinis que serão enviados paras as lojas européias em abril e maio. São as segundas edições de duas sensacionais séries de EPs da Man Recordings. Transculturais até a medula, como tudo o que eu realmente gosto.
A primeira série se chama Funk Mundial e é resultado sempre do encontro entre músicos brasileiros e europeus. O primeiro lançamento, Jece Valadão/Uepa, reunia Edu K. e Joyce Muniz com o produtor austríaco Stereotyp. No próximo disco a conexão é ainda mais improvável: do lado de cá do oceano temos o MC Thiaguinho, que foi do Bonde do Tigrão, e na Europa, diretamente das pistas de dança mais hypadas de Londres, participaram os produtores Sinden e Count of Monte Cristal (também conhecido como Herve). Sinden já fez remixes para Basement Jaxx e Lady Sovereign, entre outros. Herve para Bloc Party e Jimi Hendrix (!) Os dois juntos criaram uma base de speed garage para o MC Thiaguinho cantar. Isso mesmo: speed garage é um dos estilos precursores do dubstep e do grime - a proposta parece retrô mas tem muito futuro. O encontro de sonoridades distanciadas pela geografia e pela história cria algo incrivelmente bom de dançar.
A segunda série, Baile Funk Masters, apesar de ser produzida apenas por músicos brasileiros, não é menos transcultural ou repleta de novidades. O impulso europeu foi fundamental para o resultado, pois esse tipo de experimentação não tem lugar nos bailes cariocas, mais preocupados - como convém - com aquilo que vira sucesso imediato fazendo o público cantar. No seu primeiro lançamento, o DJ Sandrinho, que por algum tempo acompanhou o MC Catra, solta pancadões instrumentais e mostra que é craque no MPC. Como tudo que é lançado no Rio gira em torno dos vocais, são raras as oportunidades como essa de ouvir com detalhes a intricada e rica teia eletrônica das bases.
No EP do DJ Sandrinho tudo isso está na frente, totalmente evidente. É uma boa preparação para o segundo lançamento da série Baile Funk Masters, agora sim um tiroteio sonoro como o funk carioca nunca ouviu. O release preparado pela Man Recordings não exagera ao falar de "pós-baile-funk". É mesmo algo totalmente novo no gênero, que amadureceu esse tempo todo na cabeça e no sampler do DJ Sany Pitbull, o inventor das 5 faixas do novo EP. Escute logo (o site só tem 45 segundos da música, mas dá para começar a sentir o impacto) Tribos, onde o tamborzão convive com gongos japoneses e cantos indígenas. Não fica nada a dever ao que de mais radical e dançante o Kode 9 tocou no seu desnorteador set do festival Hipersônica. É a prova mais contundente que o funk carioca está na vanguarda da eletrônica mundial, não precisando baixar a cabeça para ninguém. E tem mais: o som de guindastes e trens em Funk Alemão, a homenagem ao Kraftwerk em Kraftfunk, tudo perfeito e avassalador...
Incrível que tenha sido um alemão, o Daniel Haaksman, que nos deu a oportunidade para ouvir essas coisas e pensar essas coisas. Por isso gosto de interferências estrangeiras em outras culturas: mesmo quando são equivocadas (o que não é o caso da intervenção funqueira da Man Recordings - muito pelo contrário, aquilo vem de um entendimento maior da importância artística do funk, coisa rara por aqui), nos fazem ver coisas que não percebíamos em nossas próprias culturas, chamando atenção para elementos que estavam invisíveis (como David Byrne fez ao relançar Tom Zé). E podem produzir no Brasil outros impulsos, para outras boas novidades.
Neste caso específico, a relação transcultural tem muito bons antecedentes: no Rio, a popularidade da polka, ritmo desenvolvido no Império Austro-Húngaro, foi acontecimento essencial para a invenção do maxixe, que por sua vez participou da invenção do samba urbano carioca e assim por diante. Em outros tempos, o amor de negros americanos pela música do Kraftwerk foi dar no hip hop do Bronx nova-iorquino, depois no Miami Bass, depois no funk carioca. Agora, a Alemanha dá o novo troco, nos ajudando a arquitetar - em rede - o futuro do pancadão. O Rio vai ter que criar novo significado para uma de suas gírias preferidas: para o funk, "alemão" definitivamente não é o inimigo. Tá mais para melhor amigo.
fonte: overmundo
Links:
DJ Sandrinho
Sany Pitbull
DJ Edgar
DJ Amazing Clay
Grandmaster Raphael
DJ Chernobyl
Rio Baile Funk
Funk na Caixa
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3/4/2007
por Hermano Vianna
Veja só como as coisas acontecem/aconteceram. Tá tudo dominado, tá tudo em rede. Meu amigo Cláudio Manoel, fundador do Pragatecno entre outras excelentes atividades, ficou amigo da Stef, DJ alemã que morou (ainda mora?) em Salvador, que por sua vez conhecia o Daniel Haaksman, DJ e agitador cultural de Berlim. No final de 2003, entrei nesse circuito depois de receber email do Cláudio querendo me colocar em contato com o Daniel, que viria para o Rio "pesquisar o funk carioca". Dei sinal verde para a conexão, pois fiquei curioso: já tinha visto muitos gringos chegarem aqui no Rio para fazer pesquisas musicais, mas geralmente o interesse era samba e outros ritmos considerados mais autênticos. Pela primeira vez eu receberia alguém que queria ouvir apenas pancadão.
Dei uma entrevista para o Daniel, que durante a viagem arrumou tempo para escrever artigo sobre funk encomendado pela Groove, talvez a principal revista de música na Alemanha. Aproveitei o encontro também para entrevistá-lo: queria saber o que na nova música das favelas cariocas tinha chamado sua atenção. Fiquei mais surpreso ainda ao descobrir que seu repertório de informações sobre o Brasil ou a música brasileira era bem precário. Nunca tinha prestado atenção na MPB ou na Bossa Nova, não sabia direito nem reconhecer a voz de Caetano Veloso ou a de João Gilberto. Não tinha nada a ver com aquele gringo clássico que chegava aqui apaixonado pelo filme Orfeu Negro, ou o mais moderninho que tinha descoberto nossa música numa coletânea pós-tropicalista lançada por David Byrne. Seu negócio sempre tinha sido música eletrônica, e era atrás de música eletrônica que tinha cruzado o Atlântico. Daniel me disse que, quando ouviu funk carioca pela primeira vez, sua excitação estética foi comparável à que sentiu quando ouviu jungle também pela primeira vez. Estava tudo ali: a urgência, a crueza, a utilização criativa da tecnologia, a invenção de um novo estilo de bricolagem sonora de extrema potência dançante.
A viagem rendeu muitos bons frutos (além da nossa amizade, que se mantém até hoje). Daniel tinha uma pequena gravadora, a Essay Recordings, que já havia lançado maravilhas como a compilação da Bucovina Club, festa quentíssima que introduziu a nova música cigana para a geração pós-rave européia. Pela Essay saiu, em 2004, a Rio Baile Funk - Favela Booty Beats, primeira coletânea dedicada apenas ao funk carioca lançada fora do Brasil, criando até o nome internacional da música, que estrangeiros passaram a chamar de "baile funk". Foi a partir desse lançamento, reforçado pelas festas do Favela Chic parisiense e pela importantíssima adesão de Diplo e M.I.A. (já que falamos dela: a música nova, Bird Flu, é brilhante), que o pancadão conquistou popozões alucinados pelo planeta inteiro, entrando em cena via os clubes mais centrais e não via os periféricos-favelados.
O sucesso de vendas não foi estrondoso, mas Daniel gostou tanto do funk, e do Brasil bem particular recém-descoberto, que resolveu criar um novo selo - o Man Recordings - para, principalmente, ecoar mais alto a batida do tamborzão. Como nem tudo é tão linear assim - e é bom que seja quase nada linear - o primeiro lançamento do Man foi uma compilação de pós-punk paulistano do início dos anos 80! É por causa dessa não obviedade que considero o Daniel um dos melhores e mais ativos embaixadores que o Brasil jamais sonhou ter - deveria ganhar a medalha do mérito cultural do MinC.
Recebo de vez em quando, pelo velho e tradicional correio, um suculento pacote com pré-lançamentos das gravadoras do Daniel. A mais recente remessa chegou esta semana, com CDs contendo as faixas dos vinis que serão enviados paras as lojas européias em abril e maio. São as segundas edições de duas sensacionais séries de EPs da Man Recordings. Transculturais até a medula, como tudo o que eu realmente gosto.
A primeira série se chama Funk Mundial e é resultado sempre do encontro entre músicos brasileiros e europeus. O primeiro lançamento, Jece Valadão/Uepa, reunia Edu K. e Joyce Muniz com o produtor austríaco Stereotyp. No próximo disco a conexão é ainda mais improvável: do lado de cá do oceano temos o MC Thiaguinho, que foi do Bonde do Tigrão, e na Europa, diretamente das pistas de dança mais hypadas de Londres, participaram os produtores Sinden e Count of Monte Cristal (também conhecido como Herve). Sinden já fez remixes para Basement Jaxx e Lady Sovereign, entre outros. Herve para Bloc Party e Jimi Hendrix (!) Os dois juntos criaram uma base de speed garage para o MC Thiaguinho cantar. Isso mesmo: speed garage é um dos estilos precursores do dubstep e do grime - a proposta parece retrô mas tem muito futuro. O encontro de sonoridades distanciadas pela geografia e pela história cria algo incrivelmente bom de dançar.
A segunda série, Baile Funk Masters, apesar de ser produzida apenas por músicos brasileiros, não é menos transcultural ou repleta de novidades. O impulso europeu foi fundamental para o resultado, pois esse tipo de experimentação não tem lugar nos bailes cariocas, mais preocupados - como convém - com aquilo que vira sucesso imediato fazendo o público cantar. No seu primeiro lançamento, o DJ Sandrinho, que por algum tempo acompanhou o MC Catra, solta pancadões instrumentais e mostra que é craque no MPC. Como tudo que é lançado no Rio gira em torno dos vocais, são raras as oportunidades como essa de ouvir com detalhes a intricada e rica teia eletrônica das bases.
No EP do DJ Sandrinho tudo isso está na frente, totalmente evidente. É uma boa preparação para o segundo lançamento da série Baile Funk Masters, agora sim um tiroteio sonoro como o funk carioca nunca ouviu. O release preparado pela Man Recordings não exagera ao falar de "pós-baile-funk". É mesmo algo totalmente novo no gênero, que amadureceu esse tempo todo na cabeça e no sampler do DJ Sany Pitbull, o inventor das 5 faixas do novo EP. Escute logo (o site só tem 45 segundos da música, mas dá para começar a sentir o impacto) Tribos, onde o tamborzão convive com gongos japoneses e cantos indígenas. Não fica nada a dever ao que de mais radical e dançante o Kode 9 tocou no seu desnorteador set do festival Hipersônica. É a prova mais contundente que o funk carioca está na vanguarda da eletrônica mundial, não precisando baixar a cabeça para ninguém. E tem mais: o som de guindastes e trens em Funk Alemão, a homenagem ao Kraftwerk em Kraftfunk, tudo perfeito e avassalador...
Incrível que tenha sido um alemão, o Daniel Haaksman, que nos deu a oportunidade para ouvir essas coisas e pensar essas coisas. Por isso gosto de interferências estrangeiras em outras culturas: mesmo quando são equivocadas (o que não é o caso da intervenção funqueira da Man Recordings - muito pelo contrário, aquilo vem de um entendimento maior da importância artística do funk, coisa rara por aqui), nos fazem ver coisas que não percebíamos em nossas próprias culturas, chamando atenção para elementos que estavam invisíveis (como David Byrne fez ao relançar Tom Zé). E podem produzir no Brasil outros impulsos, para outras boas novidades.
Neste caso específico, a relação transcultural tem muito bons antecedentes: no Rio, a popularidade da polka, ritmo desenvolvido no Império Austro-Húngaro, foi acontecimento essencial para a invenção do maxixe, que por sua vez participou da invenção do samba urbano carioca e assim por diante. Em outros tempos, o amor de negros americanos pela música do Kraftwerk foi dar no hip hop do Bronx nova-iorquino, depois no Miami Bass, depois no funk carioca. Agora, a Alemanha dá o novo troco, nos ajudando a arquitetar - em rede - o futuro do pancadão. O Rio vai ter que criar novo significado para uma de suas gírias preferidas: para o funk, "alemão" definitivamente não é o inimigo. Tá mais para melhor amigo.
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Last edited by wodouvhaox on Tue May 07, 2013 9:22 am; edited 9 times in total
Re: O Pós-Baile Funk
blog Funk na Caixa
Last edited by wodouvhaox on Sat Jan 22, 2011 7:40 am; edited 1 time in total
Re: O Pós-Baile Funk
JMAY
JMAY is a 27 year old DJ, Producer, Composer, Audio Engineer and Record Label owner. By day he works in music management in times square Manhattan, by night he is a resident DJ at New York's hottest NeoBaileFunk Party Tropi-Quente and frequently plays at large clubs and popular NYC lounges such as SOBs, Santo's Party House, Le Poisson Rouge, Southpaw, Knitting Factory, Bembe, NuBlu, 3rd Ward and more. Known for his eclectic production repertoire JMAY has been successful making music for the club, for film, or for the radio. JMAY will be touring South America in Jan-Feb, attending the SXSW music conference in March and will be touring europe summer 2011.
http://soundcloud.com/jmaymusic
JMAY is a 27 year old DJ, Producer, Composer, Audio Engineer and Record Label owner. By day he works in music management in times square Manhattan, by night he is a resident DJ at New York's hottest NeoBaileFunk Party Tropi-Quente and frequently plays at large clubs and popular NYC lounges such as SOBs, Santo's Party House, Le Poisson Rouge, Southpaw, Knitting Factory, Bembe, NuBlu, 3rd Ward and more. Known for his eclectic production repertoire JMAY has been successful making music for the club, for film, or for the radio. JMAY will be touring South America in Jan-Feb, attending the SXSW music conference in March and will be touring europe summer 2011.
http://soundcloud.com/jmaymusic
Re: O Pós-Baile Funk
Daniel Haaksman (Man Recordings) entrevistado por Maga Bo no Rio de Janeiro, 2008
via Funk na Caixa
Re: O Pós-Baile Funk
Ragga-Funk
A mistura de sons sempre gerou novos sons e estilos. Dessa vez é o ragga que se mistura com o Funk.
Jimmy Luv é um MC bem conhecido na cena de ragga. Com uma sonoridade única e bom domínio de palco, tem elevado o nivel do ragga aqui no Brasil. Como em uma experiência, gravou alguns sons ao estilo funk carioca, para testar suas habilidades.
Com "Vem pro Baile", mistura a forma de rimar do ragga com batidas fortes e efeitos sintéticos da música eletrônica. Um perfeito exemplo da mistura de estilos, pois usa gírias do ragga, como sistema de som (termo comum no ragga).
http://funknacaixa.files.wordpress.com/2011/02/jimmy-luv-vem-pro-baile-prod-pro-efx1.mp3
fonte: Funk na Caixa
A mistura de sons sempre gerou novos sons e estilos. Dessa vez é o ragga que se mistura com o Funk.
Jimmy Luv é um MC bem conhecido na cena de ragga. Com uma sonoridade única e bom domínio de palco, tem elevado o nivel do ragga aqui no Brasil. Como em uma experiência, gravou alguns sons ao estilo funk carioca, para testar suas habilidades.
Com "Vem pro Baile", mistura a forma de rimar do ragga com batidas fortes e efeitos sintéticos da música eletrônica. Um perfeito exemplo da mistura de estilos, pois usa gírias do ragga, como sistema de som (termo comum no ragga).
http://funknacaixa.files.wordpress.com/2011/02/jimmy-luv-vem-pro-baile-prod-pro-efx1.mp3
fonte: Funk na Caixa
Re: O Pós-Baile Funk
Ophex - Gringo de Janeiro
"O nosso amigo Lituano, Ophex, acaba de lançar uma compliação de 11 músicas. Titulada como Gringo de Janeiro, boas produções e mashups fazem parte desse album. Sem mais delongas, vamos mostrar a descrição do lançamento que o próprio produtor fez:
O álbum é todo sobre baile funk , mas de um pouco de diversão e diferentes perspectivas. Cada música tem uma enorme quantidade de samplers – alguns irreconhecíveis, alguns são bastante óbvios. Não houve intenção de escondê-los – que é absolutamente aceitável nas favelas. Isso é o que um gringo quer, certo? – para ser aceito inna di ghetto
De qualquer forma, Gringo de Janeiro – uma experiência calorosa, simples e divertida. Não há mensagens escondidas, sem penetrações na mente, apenas puro entretenimento tropical."
fonte: Funk na Caixa
Re: O Pós-Baile Funk
Zuzuka Poderosa-Carioca Bass Mixtape by Kush Arora
1. Intro & Drops - Sany Pitbull & Zuzuka Poderosa
2. Zuzuka Poderosa & Kush Arora - Seda
3. Zuzuka Poderosa - Celular (Nego Mozambique & Rio Neurotic Bass)
4. Zuzuka Poderosa - Celular (DJ The CLAW & Rio Neurotic Bass)
5. Nego Mozambique - Surfista Do Pavao
6. DJ Edgar - Le Click Boladao
7. Kush Arora Ft. Mega Banton - Shake Sitten (Stereotyp Remix)
8. 5kin and Bone5 - Reset & Zuzuka Poderosa - Carmen Miranda Acapella
9. Dizzy Wright - Solo Dolo
10. French Fries - Champagne
11. Zuzuka Poderosa & Kush Arora - Boy Next Door
12. Spoek Mathambo & Gnucci Banana - Piggy Bank
13. Blatta And Inesha - Pet Massage (Kush Arora & Bakir Remix vs Zuzuka Poderosa Acapella)
14. Zuzuka Poderosa - Entre e Sai (Bassanovva Alien Disco Mix)
15. Ghislain Poirier - Marathon vs Fausto Faucet Katia Flavia (Zuzuka Poderosa Acapella)
16. Zuzuka Poderosa & Kush Arora - Pisicodelia
17. Zuzuka Poderosa - Chama o Bombeiro (Chaach - XAO Productions)
18. Dj Rekha and Sub Swara - Pyar Baile Ft. Zuzuka Poderosa & Meetu Chilana
19. Zuzuka Poderosa & Burt Fox - Baile Crunk
20. Zuzuka Poderosa - Baile Crunk (Sonora Bombando Mix)
21. Slick Shoota - Hit The Flow feat. 5kin and Bone5
22. Jumping Back Slash - Elephant & Los Rakas - Pimpin Smokin Dro Acapella
23. Outro & Drops - Sany Pitbull & Zuzuka Poderosa
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